Elementos Técnicos
Para iniciantes o caminho é fazer uma boa sequencia pedagógica, onde irá facilitar o conhecimento e seu objetivo em forma de aprendizado.
De inicio fazemos uma saudação como forma de respeito ao grande mestre do Judô: Jigoro Kano, que deve ser feita em todo e qualquer lugar que se prática a modalidade. Atividades com rolamentos para frente e para trás, trabalhando também quedas específicas do judô. A pega utilizada é gola-manga (uma das mãos na gola do oponente e a outra na manga). Projeções de braços, quadril e pés e suas variações que visam derrubar seu adversário no tatame, como por exemplo: O-Soto-Gari e O-Goshi (bananinha).E técnicas de imobilização que como já diz, serve para imobilizar o adversario,exemplos: Hon-Kesa-Gatame,Kuzure-Kesa-Gatame,Yoko-Shiho-Gatame,Kami-shiho-Gatame e outros.
Judô: Prescrição De Treinamento
É um trabalho intermitente, ou seja, utiliza a pausa ativa, sendo um trabalho aeróbio à nível de competição. A prescrição vai ser especifica para a modalidade.
· As seres vão de 4 a 10, tomado como base os números de lutas no dia da competição, sendo realizado de 5 a 7 minutos.
· A intensidade pode ser controlada de varias formas, a mais utilizada é o controle por frequência cardíaca. tomando como base a fórmula de Karn: se menor que 65% será leve, se entre 65 a 85% moderada, maior que 85% da frequência cardíaca será intenso.
A prescrição se caracteriza por uma medida de centralidade entre os tempos de atividade e repouso durante a luta.
Um exemplo de treinamento, ocorre da seguinte forma:
15 segundos de golpe;
30 segundos de descanso
15 segundos de golpe;
30 segundos de descanso
15 segundos de golpe;
30 segundos de descanso
15 segundos de golpe;
30 segundos de descanso
15 segundos de golpe;
30 segundos de descanso;
O intervalo entre as series ocorre da seguinte maneira:
Aeróbio: 1 a 3 minutos
Anaeróbio: 5 a 10 minutos.
Avaliação SJFT
Em 1995, Sterkowicz propôs um teste de caráter intermitente, Special Judo Fitness Test. Esse teste pode ser realizado para mensurar a potência aeróbica e a capacidade anaeróbia de um atleta, utilizando a técnica ippon seoi naguê (bananinha), que segue um determinado protocolo:
· Dois atletas (ukes) que tenham estrutura e massa corporais parecidas.
· Posicionados a seis metros de distancia um do outro.
· Um executante do teste (tori).
· Posicionado a três metros de distancia dos companheiros que serão arremessados.
O teste é dividido em três períodos:
A. 15 segundos
B. 30 segundos
C. 30 segundos
Com intervalos de 10 segundos entre os mesmos.
3m 3m
6m
Durante cada período o executante utiliza a técnica do ippon seoi naguê, arremessando-os o maior número de vezes possíveis. Logo após a sua realização e um minuto depois de sua realização do teste é medido a frequência cardíaca do executante do teste. O total de arremessos também são contados e utilizados no resultado, que tem como calculo a seguinte formula:
ÍNDICE = FC FINAL (BPM) + FC 1’ APÓS FINAL DO TESTE (BPM)
NÚMERO TOTAL DE ARREMESSOS
Quanto menor o valor no índice, melhor vai ser o resultado. O desempenho no teste pode ser melhorado por meio de:
· Aumento do número de arremessos durante o período de tempo;
· Menor frequência cardíaca ao final do teste;
· Menor frequência cardíaca um minuto após o teste.
· Combinação de dois ou mais dos itens supracitados.
Esse estudo de Sterkowicz (1996) indicou que o teste é capaz de descriminar atletas de diferentes níveis, pois entre os judocas melhor e menos bem sucedidos numa competição, demonstrando existir diferenças significativas no desempenho.
Alguns problemas para o teste são:
· O número de arremessos não pode ser fracionado, podendo impedir que haja distinção entre um atleta que terminou o teste logo após ter executado um arremesso e outro que terminou o teste quando estava para iniciar um arremesso.
· A frequência cardíaca sofre influencia do clima, e de outros fatores como estresse e overtraining, demonstrando que as condições em que o teste é executado devem ser bem controladas.
Este teste pode ser uma fonte de informação sobre condição física do atleta e tem a vantagem de utilizar movimentos específicos da modalidade.
Estratégia Z
Estratégia Z: usa um valor conhecido índice Z que referencia uma pessoa, transformando os seus resultados de aptidão física, em termos absolutos, em unidade de desvio padrão usando a formula:
Onde: x = resultado do teste de pessoa individual; µ = média do grupo; sd = desvio padrão da média do grupo.
A análise dos índices Z torna possível a comparação de pessoas de diferentes idades, sexo e nível de aptidão física, usando um mesmo grupo de referencia para sexo e idade. Assim um rapaz de 13 anos de idade (idade cronológica) será comparado com o grupo de referência padrão, isto é, 13 anos de idade, sexo masculino. Quando este menino tiver 14 anos de idade será usado, então, a referência de 14 anos de idade do sexo masculino e assim sucessivamente.
Com isto, é possível acompanhar seu crescimento através de valores absolutos, por exemplo, se um aluno de 13 anos que salta 50 centímetros passa a saltar 55 centímetros aos 14 anos de idade, podemos analisar através dos valores de índice Z da mesma maneira, por exemplo: este aluno tem um Z de 1,0 aos 13anos e 1,5 aos 14anos. Desta forma temos um indicador padrão prático, simples e precisos para diferir o desenvolvimento durante o crescimento, ou, efeitos que o exercício físico tem sobre o crescimento.
Obter um Z de 1 (Z = 1) significa que a pessoa se afasta exatamente 1 desvio padrão acima da média da população. Da mesma forma pode-se dizer que ele apresenta um resultado 84,13% superior ao apresentado pela população ou que apenas 15,87% da população com mesmo sexo e idade podem obter resultados superiores.
Um Z de 0 (Z = 0) significa que a pessoa tem um resultado igual ao desvio padrão, ou seja, se mantem na média. Sendo a ssim, quanto mais o valor do índice Z se afasta como um valor positivo (lado direito), maior seria a condição física da pessoa, salvo em testes que medem o tempo como a velocidade e agilidade, onde os valores negativos (lado esquerdo) mostram um melhor desempenho.
A experiência com diferentes grupos (desde sedentários até atletas olímpicos) possibilitaram criar uma tabela de resultado prático demonstrado a seguir:
Fontes: FRANCHINI, Emerson. Judô: desempenho competitivo. 2 ed. Barueri, Manole, 2010.
http://www.reocities.com/hotsprings/4109/
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